Colunistas - Paulo Cesar - O AMOR DE CRISTO REFLETIDO EM NÓS.
- Rogerio Araujo
- 5 de jan. de 2015
- 5 min de leitura
Pensamentos de um rapaz, por Paulo Cesar Pereira
O AMOR DE CRISTO REFLETIDO EM NÓS.
(1ª Carta de João cap. 3 vers.11-24)
“11 Porque a mensagem que ouvistes desde o princípio é esta: que nos amemos uns aos outros;
12 não segundo Caim, que era do Maligno e assassinou a seu irmão; e por que o assassinou? Porque as suas obras eram más, e as de seu irmão, justas.
13 Irmãos, não vos maravilheis se o mundo vos odeia.
14 Nós sabemos que já passamos da morte para a vida, porque amamos os irmãos; aquele que não ama permanece na morte.
15 Todo aquele que odeia a seu irmão é assassino; ora, vós sabeis que todo assassino não tem a vida eterna permanente em si.
16 Nisto conhecemos o amor: que Cristo deu a sua vida por nós; e devemos dar nossa vida pelos irmãos.
17 Ora, aquele que possuir recursos deste mundo, e vir a seu irmão padecer necessidade, e fechar-lhe o seu coração, como pode permanecer nele o amor de Deus?
18 Filhinhos, não amemos de palavra, nem de língua, mas de fato e de verdade.
19 E nisto conheceremos que somos da verdade, bem como, perante ele, tranqüilizaremos o nosso coração;
20 pois, se o nosso coração nos acusar, certamente, Deus é maior do que o nosso coração e conhece todas as coisas.
21 Amados, se o coração não nos acusar, temos confiança diante de Deus;
22 e aquilo que pedimos dele recebemos, porque guardamos os seus mandamentos e fazemos diante dele o que lhe é agradável.
23 Ora, o seu mandamento é este: que creiamos em o nome de seu Filho, Jesus Cristo, e nos amemos uns aos outros, segundo o mandamento que nos ordenou.
24 E aquele que guarda os seus mandamentos permanece em Deus, e Deus, nele. E nisto conhecemos que ele permanece em nós, pelo Espírito que nos deu.”
A primeira carta de João é direcionada a um grupo de cristãos em que ele (João) tinha uma relação próxima, mas a identidade precisa desse grupo é desconhecida.
O interessante é que João expõe algumas verdades fundamentais nessa carta, como:
1-) Receber a salvação de Deus resulta numa vida reta e especialmente em amor pelos companheiros cristãos.
2-) Jesus era totalmente humano.
3-) Muitos que dizem seguir Cristo não são verdadeiros seguidores.
4-) Os cristãos devem estar prontos para se auto-examinarem para ver se sua fé em Cristo é verdadeira.
5-) A plena certeza da salvação é própria daqueles cuja vida evidencia que eles estão realmente vivendo para Cristo.
Diante disso focaremos em uma coisa: O Amor.
Desde o início do ministério de Cristo existe a lei do amor, não foi invenção de João, mas o mandamento é de Cristo, um mandamento tão claro:
“... que amemos uns aos outros...”
A incompatibilidade entre o bem e o mal sempre existirá, assim como entre o mundo e o povo de Deus, onde é nos lembrado que nossas atitudes não sejam como a de Caim, que:
“... era do Maligno e assassinou a seu irmão (Abel), e por que o assassinou? Porque as suas obras eram más, e as de seu irmão, justas.”
Nós não devemos ficar surpresos pelo fato de pessoas não gostarem de nós:
“Irmãos, não vos maravilheis se o mundo vos odeia.”
Sempre lembre-se disso: Que passamos da morte para a vida a partir do momento em que “amamos os irmãos, aquele que não ama permanece na morte. Todo aquele que odeia a seu irmão é assassino, ora, vós sabeis que todo assassino não tem vida eterna permanente em si.”
Jesus o homem nos amou de tal maneira que deu a vida por nós, aceitando a dor da morte na cruz para que fôssemos salvos da destruição eterna. O amor dos cristãos uns pelos outros deve ser demonstrado por decisões semelhantes, até mesmo incluindo a disposição de morrer pelo outro. João mencionou a ajuda material como um exemplo menos custoso em que ele diz:
“Nisso conhecemos o amor: que Cristo deu a sua vida por nós, e devemos dar nossa vida pelos irmãos. Ora, aquele que possui recursos deste mundo, e vir seu irmão padecer necessidade, e fechar-lhe o seu coração, como pode permanecer nele o amor de Deus? Filhinhos, não amemos de palavra, nem de língua, mas de fato e de verdade.”
Joyce Meyer em seu livro “Reduza-me ao Amor” diz:
“Muitas pessoas amam as coisas e, para obtê-las, usam as pessoas. Deus quer que amemos as pessoas e, para abençoá-las, usamos as coisas. Compartilhar nossas posses com os outros é uma maneira de mover o amor do estágio “fale sobre ele” para o estágio “pratique-o”.
“Servir os outros também os torna livres para amar. Isso desarma até os mais odiosos indivíduos. Na verdade, é engraçado observar a surpresa daquela pessoa quando ela percebe que está sendo servida através do amor.
Se alguém sabe perfeitamente que faz algo errado contra nós e retornamos seu mal com o bem, isso começa a derrubar as paredes que ele mesmo construiu a sua volta. Mais cedo ou mais tarde, ele começará a confiar em nós e passará a aprender conosco o que é o amor verdadeiro.
Esse é o propósito integral por trás de ser um servo, para mostrar aos outros o amor que Deus tem nos mostrado, para que eles possam também compartilhá-lo – e então passá-lo adiante.
Pelo fato de sermos da verdade, tranqüilizaremos os nossos corações, porque não temos o que temer, confiamos em Deus e fazemos diante dEle o que lhe é agradável. Enquanto os nossos corações nos condenam sobre o que fazemos ou deixamos de fazer, aos que seguem os mandamentos, Deus pela sua palavra absolve os cristãos, porque os nossos desejos concordam com os de Deus.
“Ora, o seu mandamento é este: que creiamos em o nome de seu Filho, Jesus Cristo, e nos amemos uns aos outros, segundo o mandamento que nos ordenou.
“E aquele que guarda os seus mandamentos permanece em Deus, e Deus, nele. E nisto conhecemos que ele permanece em nós, pelo Espírito que nos deu.”
Lembre-se de duas coisas:
1-) Que a sua relação com Deus tem prioridade sobre os relacionamentos com quaisquer outras pessoas.
2-) A fé em Cristo orienta corretamente os cristãos para Deus e capacita-os a amar uns aos outros.
Nisso temos o Amor de Cristo refletido em nós, amando uns aos outros.
Quando Naamã comandante do exército do rei da Síria estava com lepra, o profeta Eliseu mandou-o para que se lavasse no rio Jordão sete vezes afim de ser curado, Naamã não quis ir, nisso seus oficiais lhe disseram:
“Meu pai, se o profeta (Eliseu) lhe tivesse pedido alguma coisa difícil, o senhor não faria? Quanto mais quando ele apenas lhe diz que se lave, e será purificado!”
As vezes agimos como Naamã, coisas simples e que estão ao nosso alcance, transformamos em obstáculos e como pedras no caminho.
Imagine o Senhor Jesus perguntando a você: Se eu lhe tivesse pedido alguma coisa difícil, você não faria?
“Amarás o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma, de todas as tuas forças e de todo o teu entendimento, e Amarás o teu próximo como a ti mesmo.” (Evangelho de Lucas Cap.10 vers. 27).

Paulo César Pereira é colunista do Melhorias para PIedade, e irá iniciar seu curso de teologia em 2015
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