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Colunistas, Paulo Pereira - POR DEUS SOMOS FORTALECIDOS

  • Foto do escritor: Rogerio Araujo
    Rogerio Araujo
  • 3 de fev. de 2015
  • 5 min de leitura

Hoje falaremos de um personagem muito importante descrito nas histórias bíblicas. Falaremos sobre Davi. Davi era filho de Jessé. Quando Samuel vai à casa deste, rejeita os filhos mais velhos. Todos eram de bela aparência, mas “Deus não vê como vê o homem. O homem vê o exterior, mas Deus vê o que está no coração...”

É ungido rei o menor filho de Jessé, “ruivo e de gentil aspecto”.

Logo depois da unção de Davi ocorre a luta contra o gigante Golias de 2,90 de altura, esse grande episódio nos ensina coisas valiosas. Davi toma emprestada a armadura de Saul. Rejeita-a, logo a seguir. Armadura de Saul não devia mesmo servir para Davi. Muitas vezes querer usar o que é dos outros não dá certo. Davi avançou com a funda e algumas pedras retiradas do riacho. Obteve grande vitória e grande fama. As mulheres começaram a cantar que Saul tinha matado milhares, mas Davi dezenas de milhares. E, então, desencadeou-se, na alma de Saul, tremendo ciúme.

Davi é perseguido por Saul, iniciaram-se perseguições horríveis contra Davi. Felizmente, no entanto, o próprio filho de Saul, Jônatas, liga-se por amizade profunda a Davi, não fora esta amizade, de certo seria ele completamente destruído. Vários capítulos são dedicados às perseguições contra Davi. Davi veio a se casar com Mical, filha de Saul. Não fosse a proteção dela, não estivesse ele bem protegido dentro da casa do rei, estaria liquidado. Várias vezes, entretanto, teria tido oportunidade de vingar-se. Uma ocasião, estando Saul dormindo, o próprio pajem (pessoa que acompanhava rei para aprender o serviço das armas) de Davi o estimulava a que atravessasse o rei Saul com a espada. Davi respondeu que não! Afinal de contas, Saul era o ungido do Senhor. Deus daria cabo da vida de Saul, quando bem lhe parecesse. Deus daria o trono a ele, Davi, quando quisesse. Não abusaria da oportunidade. Noutra ocasião, estando Saul abrigado em caverna na montanha, Davi, escondido, conseguiu até cortar-lhe um pedaço da capa. Mostrava assim que o tinha tido nas mãos, e que, não obstante, lhe respeitara a vida. Apesar de apelos da própria filha, do próprio filho, do próprio povo, apesar da atitude desprendida de Davi, o espírito de Saul só tinha bons propósitos de modo transitório. Num momento protestava ele que tomaria outra atitude, que seria bom, que tinha entendido a situação, que caíra em si, que não perseguiria mais... De novo aparecia a tremenda onda de ciúme e ele, de novo, fazia plano de perseguição. Uma das vezes tentou matar Davi à espada, quando no seu próprio palácio. Em outra ocasião, quis matá-lo no leito, quando Davi estava descansando. Perseguiu-o nas montanhas. Não fora a proteção do Senhor, efetivamente seria destruído. Mas a verdade é que o prestígio de Davi aumentava, todos os angustiados, pessoas desajustadas, dele se acercavam. Seu bando foi crescendo. Desta maneira, pelo grande número de companheiros dedicados, pôde prestar colaboração a alguns dos reis do sul.

Saul começa a entrar em declínio, põe-se em desespero e vai consultar a feiticeira da cidade de Endor. Tremendo é pensar a que desespero chegou Saul, no seu declínio espiritual. De início, ele mesmo mandara expulsar as feiticeiras de Israel e, agora, chega a rebaixar-se ao ponto de ir procurar uma delas. Aproveitou-se ela (a feiticeira) da oportunidade para vingar-se, certamente conhecia um homem daquele tamanho. Saul era inconfundível. A adivinha disse palavras que trouxeram ao rei maior aflição, profetizando-lhe que seria vencido na batalha de Gilboa. Percebendo que não havia mais saída e que os filisteus haviam de abusar dele, pediu ao pajem que o matasse. Parece que não tinha nem mesmo coragem de o fazer ele mesmo. Contudo, tendo o pajem se recusado a tirar-lhe a vida, caiu Saul sobre a sua espada e morreu. Voltando a falar de Davi, o jovem que despertou os ciúmes do rei Saul e que teve de peregrinar pelas montanhas. Com a morte de Saul, Davi foi aclamado rei. Reinou primeiro apenas sobre Judá, depois sobre todo o Israel.

Tão humano era ele que teve uma queda extraordinária e viu as conseqüências dela em sua própria família, pois os filhos provocaram uma série de escândalos (resultado do mau exemplo de Davi), que vieram a ter como resultado, grande desastre. Davi também estava sujeito às eventualidades humanas.

Um homem nunca é tão glorioso como o Davi de 1 Crônicas, por causa das fraquezas que aparecem em 2 Samuel, embora humano e falho, pode ter uma função importante. Como homem público, Davi não apenas serviu ao seu povo, mas também aos propósitos de Deus. Se Deus dependesse de homens perfeitos para a execução de planos na terra, não teriam estes um lugar jamais na história. A Bíblia não nos conta apenas o erro de Davi, conta-nos também as conseqüências de seu erro. Escândalos se sucederam em sua família. Não há pecado sem conseqüências desastrosas. A Bíblia fala-nos ainda do arrependimento de Davi e de como Deus lhe perdoou o pecado. Na leitura dos Salmos encontraremos o Salmo 51, que é um profundo grito da alma pecadora e angustiada desse homem. Perdoado, serviu ainda Davi aos propósitos divinos. Serviu-o como homem público. Temos muito que aprender com ele neste terreno. A vida espiritual, com seus altos e baixos, não está separado da vida coletiva e os homens de maior capacidade têm maior responsabilidade.

O sentido da política de Davi foi o da exaltação do Senhor, através dos preparativos do templo, da reconstituição do culto, do regresso da Arca.

Quando Davi lutou contra o gigante Golias, uma frase interessante ele dizia: “Você vem contra mim com espada, com lança com dardos, mas eu vou contra você em nome do SENHOR dos Exércitos, o Deus dos exércitos de Israel, a quem você desafiou”.

Como resultado de um Deus que o fortalecia:

“(Davi), Tirando uma pedra de seu alforje, arremessou-a com a atiradeira e atingiu o filisteu na testa, de tal modo que ela ficou encravada, e ele caiu, dando com o rosto no chão. Assim Davi venceu o filisteu com uma atiradeira e uma pedra, sem espada na mão, derrubou o filisteu e o matou”.

Davi no salmo 41 diz:

“Mas, Tu, SENHOR, tem misericórdia de mim... Sei que me queres bem, pois o meu inimigo não triunfa sobre mim. Por causa da minha integridade me sustém e me pões na tua presença para sempre. Louvado seja o Senhor, o Deus de Israel, de eternidade a eternidade! Amém e amém!

Diante de tudo o que aconteceu com Davi ele conclui:

“Entregue suas preocupações ao Senhor, e ele o susterá; jamais permitirá que o justo venha a cair. Mas tu, ó Deus, farás descer à cova da destruição aqueles assassinos e traidores, os quais não viverão a metade dos seus dias. Quanto a mim, porém, confio em ti.” (Salmos 55.22-23)

Por Deus somos fortalecidos, que tudo seja para a Glória dEle Amém!

Paulo César Pereira Gomes é seminarista da Igreja Presbiteriana do Brasil

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