Critica, Barão do Pirapora - O Problema do Carnaval foi o seguinte:
- Rogerio Araujo
- 14 de fev. de 2015
- 2 min de leitura
O Paletó seguiu pelas ruas, chamando as pessoas, houve um agrupamento divertido até a praça. Teve momentos bacanas. Porém, ao chegar na praça, veio do carro de som a música do Rei do Camarote, seguido de um funk escroto e depois Bob Marley.
Foi de estranhar. Aí o Paletó retomou a tocar, mas com um repertório que não estava alinhado com a essência de Carnaval.
Prestem bem atenção.
O Carnaval é um feriado criado pela Igreja Católica. Nos países católicos os quatro dias de folia são comemorados com festas, músicas, muitas vezes regional ou não. Mas, no Brasil, o carnaval tem o seu estilo próprio, é da cultura brasileira apresentar um gênero original. Nesse caso, um carnaval tem que ter no repertório: Marchinha, Samba-enredo, frevo e algumas MPBs. Pode até rolar Axé.
Mas músicas comerciais, baladinhas ou até sertanejo inserida no repertório, descaracteriza a proposta. Atenção sobre isso deve ter, pela preservação da Cultura e não só a preocupação com o lazer a qualquer preço, mesmo que isso seja limitado a 23h e agora sem a opção do Clube de Campo.
Para piorar minha noite fui abordado por duas crentes que quiseram me propor a alegria de conhecer Deus, disseram que era muito mais do que 4 dias como a alegria que eu estava sentindo. Tive medo.
Lembrando de uma situação... Em Blumenau, a banda Vox foi durante 15 anos uma das bandas que mais se destacaram na Oktoberfest, mas nos últimos anos, começaram a incluir músicas do Michel Teló, Luan Santana, Ivete...conclusão. Houve uma intervenção da comissão de festas e a Vox foi retirada da programação de 2014 e 2015. Pois quem vai numa festa alemã quer ouvir música alemã, quem vai no carnaval quer ouvir música de carnaval.

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