Colunistas - Vilma Damasio - Bem Aventurados os Aflitos
- Rogerio Araujo
- 29 de set. de 2015
- 3 min de leitura
CAPÍTULO V DO EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO:
Caros leitores: Sabemos que a vida na Terra não é um paraíso, e que aqui , de uma forma ou de outra, todos sofremos. Entretanto, o Cristo nos assegurou, através das palavras de Mateus,V: 4, 6 e10:
1.Bem- aventurados os que choram, porque serão consolados. Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque serão fartos. Bem-aventurados os que padecem perseguição por amor da justiça, porque deles é o reino dos céus...
A respeito dessas palavras a doutrina Espírita explica: "As compensações que Jesus promete aos aflitos da Terra só podem realizar-se na vida futura. Sem a certeza do porvir, essas máximas seriam um contrassenso, ou mais ainda, seriam um engodo."
"Mesmo com essa certeza, compreende-se dificilmente a utilidade de sofrer para ser feliz. Diz-se que é para haver mais mérito. Mas então se pergunta por que uns sofrem mais do que outros; por que uns nascem na miséria e outros na opulência, sem nada terem feito para justificar essa posição; por que para uns nada dá certo, enquanto para outros tudo parece sorrir? Mas o que ainda menos se compreende é ver os bens e os males tão desigualmente distribuídos entre o vício e a virtude; ver homens virtuosos sofrer ao lado de malvados que prosperam. A fé no futuro pode consolar e proporcionar paciência, mas não explica essas anomalias, que parecem desmentir a justiça de Deus"...
"...Se Deus é soberanamente justo e bom, não pode agir por capricho ou com parcialidade. AS VICISSITUDES DA VIDA TÊM, POIS, UMA CAUSA, E COMO DEUS É JUSTO, ESSA CAUSA DEVE SER JUSTA. Eis do que todos devem compenetrar-se. Deus encaminhou os homens na compreensão dessa causa pelos ensinos de Jesus, e hoje, considerando-se suficientemente maduros para compreendê-la, revela-a por completo através do Espiritismo, ou seja,pela VOZ DOS ESPÍRITOS."
"As vicissitudes da vida são de duas espécies, ou, se quisermos, têm duas origens bem diversas, que importa distinguir: umas têm sua causa na vida presente; outras, fora desta vida..."
"Quantas uniões infelizes, porque resultaram dos cálculos do interesse ou da vaidade, nada tendo com isso o coração! Quantos pais infelizes com os filhos, por não terem combatido as suas más tendências desde o princípio. Por fraqueza ou indiferença deixaram que se desenvolvessem neles os germes do orgulho, do egoísmo e da tola vaidade, que ressecam o coração..."
"Os males dessa espécie constituem, seguramente, um número considerável das vicissitudes da vida. O homem as evitará, quando trabalhar para o seu adiantamento moral e intelectual..."
"Mas, se há males, nesta vida, de que o homem é a própria causa, há também outros que, pelo menos em aparência, são estranhos à sua vontade e parecem golpeá-lo por fatalidade. Assim, por exemplo, a perda de entes queridos e dos que sustentam a família. Assim também os acidentes que nenhuma previdência pode evitar; os revezes da fortuna, que frustram todas as medidas de prudência; os flagelos naturais; e ainda as doenças de nascença, sobretudo aquelas que tiram aos infelizes a possibilidade de ganhar a vida pelo trabalho; as deformidades, as deficiências físicas e mentais, etc..."
"Os que nascem nessas condições, nada fizeram, seguramente, nesta vida, para merecer uma sorte tão triste..."
"Que dizer, por fim, das crianças que morrem em tenra idade e só conheceram da vida o sofrimento?...Que fizeram elas, essas almas que acabam de sair das mãos do Criador, para sofrerem tantas misérias no mundo, e receberem, no futuro, uma recompensa ou uma punição qualquer, se não puderam seguir nem o bem nem o mal?"
..."O homem não é, portanto, punido sempre, ou completamente punido, na sua existência presente, mas jamais escapa às consequências de suas faltas. A prosperidade do mau é apenas momentânea, e se ele não expia hoje, expiará amanhã, pois aquele que sofre está sendo submetido à expiação do seu próprio passado. A desgraça que, à primeira vista, parece imerecida, tem portanto a sua razão de ser, e aquele que sofre pode sempre dizer: "Perdoai-me, Senhor, porque eu pequei..."
EM NOSSOS MOMENTOS DE AFLIÇÃO, PORTANTO , DIGAMOS SEMPRE: "PERDOAI-ME, SENHOR, PORQUE EU PEQUEI"...

Vilma Damásio, Piedadense, é Colaboradora do Blog Melhorias para Piedade com sua coluna Semanal: Escritora e Professora, Vilma lançou 5 Livros que estão disponíveis para Venda no Site da AGBOOK, Clique aqui e conheça os cinco livros da Autora...
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