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Colunistas - Vilma Damasio - A GRANDE UTOPIA
- Vilma Damasio
- 9 de fev. de 2016
- 2 min de leitura
Caros leitores; à princípio é importante conceituar a palavra "utopia". Trata-se, (segundo o dicionário) daquilo que é impossível, considerando-se a percepção generalizada das pessoas. Contudo, se agregarmos mais um detalhe, talvez se abra um novo mundo de compreensão. Com efeito, poderíamos conceituar utopia como " aquilo que é impossível... num determinado contexto."
Assim, na época de Leonardo da Vinci era uma "utopia" voar, (por falta de conhecimentos científicos); na época das ditaduras militares era uma "utopia" pensar em democracia e eleições livres; no século XIV era "utopia" pensar na existência da América e muito menos pensar em viagens à Lua.
Talvez um dos primeiros "utópicos" da espécie humana tenha sido um agricultor primitivo, há muitos milhares de anos. Na época as culturas se desenvolviam a partir de sementes enterradas em buracos no solo, feitos com as mãos, o que - com certeza - daria origem a unhas quebradas, sangramentos e infecções. Era, sem dúvida, um processo penoso, mas era "o possível", até que um indivíduo, digamos João, um entre milhões, teve a ideia "utópica" de construir alguma coisa que parecesse uma enxada de pedra.
Comunicada essa "descoberta " a seus colegas, seguramente eles o terão classificado como louco (pois a palavra "utópico",bem mais sofisticada, apareceu muito depois). Porém, aquele gênio desconhecido, João, persistiu na ideia e a partir daí começaram a ser criadas diferentes ferramentas agrícolas, até chegar às atuais.
É interessante salientar que todos os objetos criados pelo homem, sem exceção,começaram como utopias, antes de transformarem-se em realidades concretas: pentes, lâmpadas incandescentes, canetas, sapatos, transístores, computadores ou raios laser. Com efeito, todos estes produtos - antes de sua criação - foram ideias utópicas na cabeça de alguns "transtornados". Só depois eles se transformaram em realidades manifestas.
Ou seja, a utopia não é outra coisa senão uma prefiguração da realidade.
E qual seria a Grande Utopia? Precisamente ela está baseada na construção de uma nova sociedade a partir de nossa riqueza interior. Entretanto, existem problemas para desenvolver essa ideia ( como outras favoráveis ao ser humano).
Como exemplo culminante destas dificuldades, temos o caso de Jesus que, com linguagem mística, veio propor a criação de um novo mundo a partir da identificação de cada um com o "Reino dos Céus" que Ele disse estar em nosso interior. Bem sabemos qual foi seu final: crucificado. O caminho foi aberto naquela oportunidade. Hoje, mais de 2000 anos depois, em pleno século XXI, abre-se a oportunidade para transitá-lo, não individualmente como ele fez, mas sim de forma coletiva...
Hoje, neste século XXI iniciados recentemente, neste terceiro milênio e nesta Era de Aquário, devemos abrir todos os espaços racionais, afetivos e espirituais para abordar todos os temas (sem exclusões nem tabus) que sejam necessários para uma maior compreensão de nossa condição de seres humanos.
Isto se denomina enfoque transdisciplinar e é o caminho para alcançar a GRANDE UTOPIA.
Extraído da REVISTA O ROSACRUZ de Outono de 2013, e escrito pelo frater JOSÉ A. Bonilla.
Que tenhamos todos assimilado o valor e importância dessa mensagem.
PAZ EM SEUS CORAÇÕES...
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Vilma Damásio, Piedadense, é Colaboradora do Blog Melhorias para Piedade com sua coluna Semanal: Escritora e Professora, Vilma lançou 5 Livros que estão disponíveis para Venda no Site da AGBOOK, Clique aqui e conheça os cinco livros da Autora...
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