Colunistas - Paulo de Souza Ferreira - Alegrias e Tristezas
- Paulo de Souza Ferreira
- 23 de jun. de 2016
- 2 min de leitura
Alegrias e tristezas.
Passeando por aí eu fico triste por ver tantos galpões destelhados e com as paredes quebradas; fico triste; pois estes galpões já foram algum local onde se fazia algo de útil e dava empregos; mas se tornou um monte de materiais caro desperdiçados e o que é pior; se tornaram alvo de vândalos que destroem sem piedade o que foi; fábrica; escola; oficina; mas que por exatamente por causa dos altíssimos impostos que nos são cobrados; foram obrigados deixarem de funcionar e isto é realmente muito triste; pois poderia até um dia alguém restaurar estes prédios abandonados e utilizá-los; mas como e os vândalos não deixam nada sem destruir?
Mas não é só de tristezas que vive o piedadense ; pois temos aqui muito verde e muitas belas águas e aliás é aqui em nossa cidade que começa o grande reservatório de mata atlântica e só vai terminar no litoral; onde o mar se encosta; e isto é motivo de alegria de ser um cidadão desta cidade que já foi e infelizmente não é mais a capital da cebola;
Mas ainda produz o que as pessoas tem condições de plantar; digo condições; é porque realmente o povo daqui ficou sem condições de plantar principalmente por causa do tal do Mercosul; isto mesmo foi depois do Mercosul que plantar aqui ficou inviável; pois o que o Brasil importava; achatava o ganho do povo daqui; demorou um bom tempo para que recomeçassem a plantar; mas diminuiu muito a quantidade e mudaram os tipos de plantas.
Falei muito pouco de alegrias e muito de tristezas né? Mas fazer o quê em um país corrupto e com juros altos; sobra pouco para as alegrias né?
Paulo de Souza Ferreira 23-06-2016

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